Nanopartículas e Inteligência Artificial, O Potencial da Engenharia


Em uma anedota, atribuí à Einstein, Paul Rulken(6) descreve uma situação em que o físico em diálogo com seu professor assistente explica a esse segundo o por que de ter aplicado exatamente o mesmo teste, com as mesmas perguntas que já havia aplicado à mesma turma. Einstein com certo tom de obviedade teria respondido ao seu assistente que a resposta seria simples, uma vez que as respostas às mesmas perguntas haviam mudado e que portanto o "gabarito" do mesmo testa aplicado anteriormente não seria o mesmo.
 Por assim entender que as situações são transientes e que as respostas absolutas não existem, admitir ignorância foi um dos principais motivos para a Revolução Científica, conforme aborda Harari(1) em seu livro, o que da fato não soa como algo moderno ou mesmo novo, mesmo no tempo da narrativa, ao que se atribui à filosofia Sócrates(4) já teria sido lido por Platão em frase de certo conhecimento coletivo "Só sei que nada sei".
 Tais "idas e vindas" provavelmente são parte de nossa própria história, ou parte de uma evolução incremental? Recentemente publicada pelo site Hiperscience(2) indica que uma equipe multidisciplinar teria desenvolvido a capacidade de produzir micropartículas sintéticas com equipe internacional pela cooperação entre brasileiros (da UFSCar e USP) e norte americanos (Univ. de Michigan). Dotadas de um maior nível de complexidade suas aplicações primárias seriam em biosensores, projeção holográfica e tintas mais estáveis.
 Fato que mais uma vez estabelece uma descoberta que em períodos anteriores não seria possível, com uma provável hipótese de limitação tecnológica, a exemplo de Antony van Leeuwenhoek, holandês que revolucionou a medicina com sua descoberta o Microscópio, antes atribuída à Galileu, esse fato permitiu que pesquisadores pudessem ter um aumento considerável de sua percepção visual, passando à "enxergar" com maiores detalhes(3).
 Segundo o site: "A equipe da UFSCar, liderada pelo químico André Farias de Moura, investigou as propriedades quânticas das partículas e as forças atuando sobre os blocos de construção em nanoescala.", ou seja insere o Brasil no desenvolvimento de nanotecnologia de ponta.
 Tal entendimento e produção foi possível também pelo emprego de Inteligência Artificial, inteligência essa que tem amplo espectro de aplicações, desde interpretação de "imagens eletrônicas" até mesmo seu uso em prol da saúde da humanidade.
 Nesse sentido a Folha de São Paulo(5) publicou uma reportagem, produzida pela Reuters, informando a união de 2 gigantes para o combate a COVID-19, o objetivo dessa cooperação entre ambas, seria no sentido de mapeamento de pessoas infectadas pelo vírus e a disseminação dessa informação nas áreas adjacentes dos usuários de "smartphones" advertindo aos usuários da presença de pessoas que estariam infectadas.
 Apesar da mescla de ficção e realidade você consegue imagina como tudo isso seria possível sem o método científico e a engenharia? Com objetivo de melhor lhe mostrar como a engenharia participa de todos esses campos do conhecimento e também nossa vida cotidiana, separei (logo abaixo das referências) uma lista de livros e leituras complementares, basta "clicar" nos "links" a seguir! Delicie-se. 


Por
Guto Rios 
E&P
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-> Quer se aprofundar? Olha nosso bizú de leituras complementares:

  1. Livro: Sapiens - Uma Breve História da Humanidade
  2. Livro: Homo Deus: A Brief History of Tomorrow
  3. Livro: Inteligência Artificial - Uma Abordagem de Aprendizado de Máquina
  4. Livro: Máquinas Preditivas: a Simples Economia da Inteligência Artificial
  5. Livro: Inteligência artificial
  6. Livro: Nanotecnologia Experimental
  7. Livro: Nanotecnologia Molecular: Materiais e Dispositivos (Volume 6)

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